segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Raízes Profundas

Raízes Profundas

Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? João 6:60



Tenho aprendido muito com Deus estes dias. Estou construindo uma casa e a cada momento que me envolve na administração das obras vejo algo que serve de ensinamento profundo. Por mais simples que sejam as lições, ainda assim, tenho visto que nas coisas mais triviais estão as mais complexas.
Esta semana eu estava olhando um dos trabalhadores retirando uma raiz do chão para a construção de um muro. Para fora da terra se apresentava um pequeno tronco, nada que não pudéssemos segurar com uma das mãos. O trabalhado com a ferramenta nas mãos levou mais de uma hora para conseguir apenas retirar a terra de volta desta raiz, e mais quarenta minutos para conseguir sacar aquela rede que segurava no solo a extinta arvorezinha. Aprendi uma coisa muito importante: Não importa o seu tamanho aqui na terra, importa na verdade, a sua raiz. Ela é quem vai versar sobre sua permanência, suas batalhas, suas conquistas. Uma boa raiz significa uma vida alicerçada.
Cristo foi abandonado por alguns, na verdade o texto diz: muitos, de seus discípulos, pela total falta de raiz. Eles estavam com Cristo, mas Cristo não estava com eles. Quando os mistérios começaram a ser revelados por Cristo, as raízes começaram a ser reveladas também. Eram fracas as raízes dos que abandonaram à Cristo. Eles até poderiam gostar de Jesus, poderiam até achar bom estar com Ele, mas não possuíam o mais importante: ser plantado por Deus. A Palavra diz: Ele, porém, respondendo, disse: Toda a planta, que meu Pai celestial não plantou, será arrancada. (Mateus 15:13) Este processo de “arrancar” é feito pela Palavra da Graça de Deus que faz a separação entre quem é chamado e quem não é. Quando estas verdades de Deus são reveladas alguns exultam de alegria enquanto outros abandonam a Igreja dizendo ser “duro este discurso”.
Nossas raízes são muito fortes. Elas não estão fixadas no solo errado, mas no solo fértil da verdade da Graça de Deus. Temos em nós a certeza de que mesmo como vasos de barros (II Co 4:7) possuímos um tesouro e este tesouro em nós é a Palavra. Sabemos que Cristo nos quis revelar a Sua vontade: Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. (Mateus 11:27). Se fomos, por Ele, escolhidos para que estas Palavras de verdade e vida fossem reveladas, então, nada poderá nos abalar e nem nos retirar do local onde estamos.
Nossas raízes estão bem profundas. Não tememos o abalo e nem as coisas externas. Estamos sempre vigilantes pela revelação da Graça em nós. Com alegria podemos responder a pergunta do final do versículo de João 6:60: “Nós Senhor. Nós podemos e queremos ouvir as tuas verdades e palavras.
Assim seja, assim disse o Senhor.

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